quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A biju veste você

Uma regra básica de moda deveria ser esta: não importa o que se veste; jamais se deve esquecer os acessórios. Além de contribuir para um visual mais bonito, os acessórios podem definir e revelar um estilo. E entre tantas coisas que caem bem com um figurino, as bijuterias têm o poder de realçar a marca pessoal de quem as usa.
O melhor é que não há ditadura para a escolha da peça certa. Vale apostar, por exemplo, na geometria dos círculos em pingentes, nas peças oversize – são a bola da vez –, como o colar compridão de elos retangulares com pingente gigante de cristal. Outras escolhas certeiras são as bijus produzidas com elementos naturais, como pedras, muranos e capim-dourado.
A consultora de moda e estilo, Cristina Morais, ressalta que toda mulher deve investir em bons acessórios. “A biju valoriza a roupa e transforma um look básico em um visual especial”, ressalta. O segredo, segundo ela, é saber escolher. Mas há pelo menos uma recomendação: material plástico só pode ser usado por mulheres de até 25 anos. Após essa idade, são autorizadas apenas as pedras, cerâmicas, madeiras, resinas.
De acordo com Cristina, o colar, por exemplo, tem que ter peso (tamanho e proporcionalidade). “No geral, a escolha deve ser feita segundo o estilo de cada um. Existem pessoas que carregam bem uma biju grande; outras combinam com peças pequenas. O ideal é ter bom senso”, diz.
A consultora alerta que não se deve utilizar bijuterias de materiais diferentes em uma mesma composição. “Não se mistura, por exemplo, um colar de contas com brinco de strass. É um ou outro”, orienta. Segundo ela, ainda é necessário observar o horário de uso para escolher determinada peça. Enquanto um colar de pérolas fica super bonito sobre uma camiseta branca, não se deve abusar do brilho durante o dia, explica. “Um brinquinho de strass é até permitido. Mas a regra de que até as 18h não se toma uísque, também é válida para as bijus com muito brilho”, compara.


História


As bijuterias surgiram em 1929, durante a grande depressão norte-americana, como alternativa à jóia. Logo conquistou seu espaço graças à versatilidade e à variedade dos materiais trabalhados que, não impondo limites à criatividade, adaptavam-se à moda e às tendências. A criação das peças é considerada um ramo da ourivesaria, que trabalha com ligas de metais que imitam o ouro e a prata, e com pedras semipreciosas ou similares de gemas (vidro, plástico etc.).


Idade pesa na escolha

Ao escolher uma biju, afirma a consultora de moda, Cristina Morais, deve-se observar se está de acordo com a idade, o tipo físico e o horário em que será usada. Quem tem pescoço curto não deve colocar gargantilha. Da mesma forma, dedos grossos exigem cuidado na escolha de anéis.

Por: Rose Guglielminetti / Revista Metrópole