As bijuterias se expandiram em 1929, durante a grande depressão norte-americana, como alternativa à jóia.Gablonz e Turnau, na antiga Tcheco-Eslováquia, foram, até 1945, importantes centros da indústria de bijuteria. Neugablonz, em Allgau-Baviera, adquiriu, depois, uma parte dessa tradição.Logo conquistou seu espaço graças à versatilidade e à variedade dos materiais trabalhados que, não impondo limites à criatividade, adaptavam-se à moda e às tendências. A criação das peças é considerada um ramo da ourivesaria, que trabalha com ligas de metais que imitam o ouro e a prata, e com pedras preciosas também chamadas de semipreciosas, ou similares de gemas (vidro, plástico etc.).Segundo consultores de moda, o material plástico só pode ser usado por mulheres de até 25 anos. Após essa idade, são autorizadas apenas as pedras, cerâmicas, madeiras e resinas. A diferença entre o material plástico e o de vidro não está apenas no preço, mas no brilho, nas cores e, principalmente, no requinte. Bijuterias finas não usam material plástico, apenas o vidro. Os antigos egípicios foram os primeiros que simularam gemas com vidro ou material envidraçado, porque o material genuíno era muito caro e/ou muito raroEm 1758, o vienense Joseph Strasser desenvolveu um tipo de vidro que podia ser lapidado e, externamente, era semelhante ao diamante, devido a seu elevado índice de refração. Esse material chamado strass, foi introduzido no mercado europeu de gemas, via Paris.Para a bijuteria de moda utiliza-se vidro barato, e para imitações de gemas, emprega-se vidro de chumbo ou flint sílex, de elevado índice de refração. Nas imitações das gemas utilizam-se, também, porcelana, resina sintética e plástico. Geralmente, todas as imitações só têm a cor, em comum com a gema; as demais características físicas, especialmente a dureza o o “fogo”, não foram nunca imitadas de forma satisfatória.Hoje a bijuteria são sinônimos de acessórios alternativos. Feitas de diferentes materiais, como: plástico, madeira, pedras, resina, latão, sementes e bambu. As bijuterias, objetos de materiais não preciosos, mas trabalhados com certo primor, ganharam design criativos e conquistaram diversos públicos. Nos últimos anos, anéis, colares brincos e pulseiras se tornaram status de acessórios da moda.Segundo dados do Instituto Brasileiro de Gemas e Metais (IBGM), atuam no setor de bijuterias montadas cerca de três mil empresas, entre micro e pequenas, formais e informais.Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT
Celso Dornelles
Joalheiro Designer
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